quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ateísmo: o mito histórico


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O trecho abaixo é extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus", de autoria minha e de Emmanuel Dijon, disponível gratuitamente para download
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Os ateus sempre acusam o Cristianismo como sendo mais um mito, semelhante às outras religiões, e muito se orgulham disso. Mas o que é um mito? São relatos sobre seres ou acontecimentos imaginários, ideias falsas, que distorcem a realidade ou não corresponde a ela, algo fictício, irreal, considerado uma fábula. O ateísmo afirma que tudo existe através de uma geração espontânea, e alguns atribuem e consideram a idade do Universo de 13,7 bilhões de anos, um fator positivo para tal evento, pois o tempo é primordial para que a evolução aconteça.

Qual seria um limite máximo razoável do número de moléculas que poderiam ter se formado, em qualquer lugar do Universo, durante a sua existência (assumindo a idade de 13,7 bilhões de anos)? Isto seria equivalente ao cálculo da probabilidade de ganharmos na loteria. O número total de combinações da loteria supostamente corresponde ao número de proteínas que possivelmente se formaria a partir dos pequenos blocos padronizados de construção, e o bilhete vencedor seria correspondente ao pequeno agrupamento de tais proteínas que possuem as características especiais corretas das quais um organismo vivo (como uma simples bactéria) poderia ser formado.

Comecemos com o número total de átomos existentes no nosso Universo, pois vida é feita de matéria conhecida como átomos. O número aceito de átomos no Universo é da ordem de 10 elevado a 80 (o número 1 seguido de 80 zeros). Precisamos agora definir outros dois fatores: o tempo desde o inicio até hoje e o Universo de interações atômicas por segundo por átomo. O tempo de 13,7 bilhões de anos seria equivalente a 4,32x10 elevado a 17 segundos. Vamos arredondar para 10 elevado a 18, o que seria equivalente a cerca de 30 bilhões de anos, ou seja: mais que o dobro da idade atualmente aceita.

Para o número de interações atômicas por segundo por átomo, vamos assumir 10 elevado a 12, o que é um número extremamente generoso, e que inclui também a parte cinética das reações químicas. Vamos assumir também que cada interação atômica sempre produz uma molécula, portanto: 10 elevado a 80x10 elevado a 18x10 elevado a 12 nos daria o número de 10 elevado a 110 moléculas únicas que teriam se formado desde o inicio do universo até hoje, e isso usando a idade de 30 bilhões de anos.

Imaginemos que, para a mais simples forma de vida primitiva aparecer, fossem necessárias 1.000 proteínas, das quais 999 já teriam se formado, sendo que ainda precisaríamos achar apenas a milésima proteína com a sequência correta de aminoácidos necessários, pois esta é a quantidade encontrada nos seres vivos. Estes 20 aparecem nas formas direita e esquerda (dextrógiros e levógiros), sendo que apenas os de simetria esquerda aparecem na constituição da vida. Vamos ainda ignorar este fato também e assumir apenas 20 aminoácidos.

Ignoremos, ainda, o fato de que a reação química envolvida na formação de longas cadeias de peptídios é extremamente improvável dentro de qualquer ambiente químico não-vivo (inorgânico), portanto o nosso alvo é apenas obter uma sequência de aminoácidos que venham a produzir uma estrutura protéica tridimensional com o melhor valor possível de funcionalidade.

Vários trabalhos de origem teórica, mas baseados em fatos experimentais, indicam que cerca de 50% do agrupamento de aminoácidos deve estar especificado de forma correta, tendo uma ordem correta. Se considerarmos uma proteína de 200 aminoácidos, o número de tentativas randômicas seria de 20 elevado a 100, ou 10 elevado a 130 (1,268x10 elevado a 130). Estamos considerando que, dos 200 aminoácidos, apenas a metade, 50%,, deve estar em ordem correta.

Compare este valor, 10 elevado a 130, com o número máximo de interações desde o inicio do Universo até hoje, 10 elevado a 110 (considerando um Universo com 30 bilhões de anos e não com 13,7 bilhões). Esta análise mostra que qualquer tentativa, por mais lógica que parecer, de explicar um mecanismo de geração espontânea da origem da vida terá de demonstrar que o mesmo é aceitável racionalmente do ponto de vista estático.

Mesmo fazendo com que as suposições sejam as mais favoráveis ao naturalismo, a estatística mostra a impossibilidade dentro da naturalidade evolucionista. Em outras palavras, como seria possível, dentro de uma lógica cientifica, aceitar um evento onde uma geração espontânea tenha ocorrido? As possibilidades são contra, sendo a probabilidade de uma geração espontânea, do ponto de vista cientifico e estatístico, inexistente, o que torna a intervenção sobrenatural ainda mais evidente, pois se algo não pode ocorrer naturalmente é porque o sobrenatural atuou.

Portanto, o ateísmo é um mito incoerente com a própria razão científica.

Por: Emmanuel Dijon.

(Trecho extraído do livro: "As Provas da Existência de Deus")


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